«Só há um problema com os portuenses: eles não vão deixá-lo ir embora». O artigo publicado na revista do cozinheiro Jaime Oliver começa assim e continua sobre a hospitalidade e a simpatia dos tripeiros. Mas não só: «Que mais podíamos esperar de um povo cuja alcunha deriva de um «prato de generosidade?»
A jornalista Emma Ventura explica no site do cozinheiro e na revista de Agosto que o povo deu toda a sua carne aos marinheiros que partiram do Porto, em caravelas, à conquista de novos Mundos, ficando apenas com as tripas dos animais.
Mas o artigo não se centra no passado. É o «renascimento cultural contra todas as marés do abismo económico nacional» que ocupa o relato repleto de restaurantes, francesinhas e arquitectura.
O restaurante-bar Galeria de Paris é um dos espaços citados, tal como as lojas de design e as galerias da rua Miguel Bombarda, o novo hotel Intercontinental, no Porto, e o The Yeatman, em Gaia.
A Casa da Música é referida como um «exemplo fenomenal da nova energia do Porto», atraindo amantes de música e de arquitectura contemporânea de todo o mundo.
Os restaurantes de Matosinhos, onde «alguns dizem que se come o melhor marisco do país», também merecem elogios.
«Apesar de existir uma nova raça de chefs no Porto a tentar subir a fasquia culinária, este tipo de restaurantes - simples, locais e ao ar livre - são difíceis de bater no que toca à experiência dos tesouros culinários da cidade», escreve-se no artigo.
A francesinha, «uma instituição do Porto desde 1950», é descrita como «uma enorme sanduíche com um delicioso molho picante», recomendando-se o Bufete Fase para a provar.
O Café Majestic é apontado como um dos «charmes clássicos» do Porto, onde se podem provar «uns dos melhores pastéis de nata da cidade».
As tartes e os pastéis de chaves da Padaria Ribeiro, o caldo verde da Tasquinha 23, os gelados da Sincelo, o peixe grelhado servido descomplicadamente do S. Valentin, o arroz de tomate com sardinhas da Adega de S. Nicolau, a tripa enfarinhada da Casa de Pasto Ribatejo são algumas das recomendações da revista para comer e beber.
Neste departamento, sugerem-se também a Casa do Livro, o Maus Hábitos e o Solar do Vinho do Porto.
Para «ver e fazer», indicam-se a loja gourmet «Comer e Chorar Por Mais», a Livraria Lello, o Palácio da Bolsa, a Casa da Música, o Museu de Serralves, o Mercado do Bolhão, a Igreja de S. Francisco e a Torre dos Clérigos.
Fonte: www.agenciafinanceira.iol.pt/dinheiro/jamie-oliver-turismo-lazer-porto-gastronomia-bares/1276443-3851.html
Persona non grata
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Já tínhamos saudades da fatwa. Ainda bem que estamos todos contentes. Como
se costuma dizer, são os excessos do artista. Como nós gostamos do artista,
não ...
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