terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Laços de Portugal com Angola reforçados

A Associação Comercial do Porto e a Câmara de Comércio e Indústria de Angola celebraram hoje um protocolo de colaboração.

No discurso de assinatura do protocolo Rui Moreira defendeu que estão a ser reforçados os laços com Angola e que esta é “uma oportunidade para as pequenas e médias empresas portuguesas”, na medida em que a instalação desta delegação no Palácio da Bolsa vai permitir “suprir as carências das PME’s de investigarem e de terem de viajar para conhecer Angola e a realidade do mercado angolano”. “As indústrias portuguesas podem querer localizar em Angola as suas empresas, fomentar a internacionalização e a presença de uma delegação da Câmara de Comércio e Indústria de Angola no Palácio da Bolsa pode agilizar estes contactos”, sustentou também o presidente da Associação Comercial do Porto.

O protocolo assinado entre as duas instituições prevê não só a instalação de uma delegação da Câmara de Comércio e Indústria de Angola no Palácio da Bolsa, como ainda a criação de um conjunto de actividades, iniciativas de formação de quadros, para potenciarem a aprendizagem e a formação continuada. Em paralelo, vão ainda ser desenvolvidas sessões de formação em Angola para quadros angolanos.

António dos Santos, presidente da Câmara de Comércio e Indústria de Angola argumentou que este acordo vem ao encontro da necessidade de imprimirem “uma nova dinâmica de trabalho para irem ao encontro dos objectivos do Governo angolano”, dado que “também em Angola se sente a crise económica e o país não pode ficar dependente do petróleo e dos diamantes. É necessário investir na produção de outros bens, nomeadamente agro-industriais, pescas e pecuária, e encontrar parceiros que ajudem na criação destes bens”.

Sandra Freitas, representante da Câmara de Comércio e Indústria de Angola, justifica que escolheram o Porto para instalarem a delegação da Câmara de Comércio e Indústria de Angola, uma vez que “No norte estão instaladas a maior parte das PME’s portuguesas”, com quem existe “interesse em dinamizar parcerias”, e no Porto vão ser efectuados “contactos com outra dimensão”.

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