segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Lançamento do livro "Património Mundial de Origem Portuguesa" - 2 de Março, 18h30, Palácio da Bolsa

Clipping

A lógica é...

A lógica parece simples: considerando o peso que o Norte tem na economia do país, não haverá saída da crise sem que esta região se erga. Sempre assim foi. Se não está a acontecer é por faltar liderança. Daí até à indispensabilidade de um líder é um passo que alguns não hesitaram em dar.

As coisas são mais complexas do que parecem. É verdade que o país não suporta um peso morto da dimensão da economia nortenha. É verdade, ainda, que em crises anteriores o Norte teve um papel crítico na sua superação, liderando o processo. É verdade, uma vez mais, que pela sua especialização produtiva, a região depende menos do mercado interno e nela se concentram quase todo os sectores que apresentam saldo comercial externo positivo. É, por fim, verdade que essas indústrias requerem um perfil de competências que, gostemos ou não, se adequa às qualificações apresentadas pelo grosso da nossa força de trabalho. Muitas das empresas que continuam a existir e, nalguns casos, a prosperar existem e prosperam apesar de, quando não contra, o consenso estabelecido entre muita da elite bem pensante que já há muito as haviam dado por mortas e enterradas. Esse preconceito, fruto da ignorância, conduziu a oscilações de política nocivas por não garantirem a estabilidade do quadro estratégico indispensável para um planeamento de longo prazo, tanto quando os incentivos eram reduzidos por não serem indústrias "high tech" como quando os facilitavam por descobrirem que, afinal, inovação, tradição e exportação rimam entre si.

A economia de um país não se altera por decreto. Por mais investimento que se tenha feito na qualificação, continua a ser preciso encontrar emprego compatível com as habilitações e aptidões de uma parte substancial da população que a não tem. Mesmo que todas as empresas fossem bem geridas, e não o são, os salários estão limitados pelo valor do que é produzido. É uma regra objectiva e não de vontade. Tentar iludi-la conduziria as empresas à falência e ao aumento do desemprego. Goste-se ou não, as empresas dos sectores ditos tradicionais continuam a desempenhar um papel duplamente importante, ao providenciarem emprego a quem, de outro modo, teria dificuldade em o encontrar, e ao manterem uma dinâmica que, não obstante todas as dificuldades, permite atenuar o saldo comercial negativo do país.

Não sejamos cegos, porém. A realidade, mesmo devagar, vai mudando. As pessoas têm outras competências e ambições. A concorrência esmera-se. Os mercados tornam-se mais exigentes. O negócio não será (não é) como era. O passado não serve para projectar o futuro. As indústrias de que temos estado a falar continuarão por cá, mas as empresas terão de mudar, como tem vindo a acontecer com aquelas que, justamente, têm recebido o reconhecimento dos mercados.

O novo Norte faz-se destas empresas e de todas as outras que têm estado a emergir numa multiplicidade de outros sectores. Na sua maioria são empresas muito pequenas. Para terem impacto será necessário que se multipliquem e mantenham a orientação para o mercado externo das suas irmãs mais velhas.

Para ser diferente, essa dinâmica tem de ser policêntrica, não ignorando as diferenças, mas não ostracizando o interior, nem caindo no extremo oposto de o tratar como "coitadinho", aligeirando o rigor. Tem de ter um cariz colectivo, feito de confiança recíproca que envolva as empresas e as suas associações, universidades, municípios e outras entidades regionais. Talvez seja preciso um líder que a inicie. Alguém, como a seu tempo foi Valente de Oliveira, a quem se reconheça que não o faz por vontade de poder ou protagonismo. Na ausência de poder regional, será importante quem seja capaz de unir os pontos e atar os nós. E lançar as pontes com as outras regiões criando com elas uma relação de confiança. Poderá esse alguém emergir da actual classe política? Tantas são as divisões e guerras fátuas que tenho as maiores dúvidas. Uma direcção da CCDRN que nasce fraca, também não alimenta expectativas. Cumpre-lhe surpreender!














Associação Vida Norte - Jantar Apoio - 17 Março 2012 - Hotel Porto Palácio

A Associação Vida Norte é uma instituição que tem como objectivo promover uma cultura de respeito pela Vida Humana e pela Família, agir de forma integrada e abrangente na criação de meios de apoio às mulheres (grávidas e mães) e às suas famílias, e desenvolver e implementar alternativas eficazes ao aborto.

Em 2008, 2009, 2010 e 2011 realizaram-se jantares de angariação de fundos da Associação Vida Norte (http://www.vidanorte.org/).

Foram jantares no Hotel Porto Palácio, com cerca de 300 a 400 pessoas.

A mobilização de personalidades que “emprestam” o seu prestígio (ao evento e à Associação) e, sobretudo, a ajuda que o evento representa para o reequilíbrio do magro orçamento com que é gerido o dia-a-dia desta instituição, são muito importantes para a Vida Norte.

Dado o aumento do número de famílias em situação difícil (particularmente grávidas ou mulheres com recém-nascidos), que procuram a Vida Norte diariamente, as responsabilidades com que a Vida Norte se defronta não param de crescer. Só em 2011 foram ajudadas mais de 180 mulheres (cerca de 500 pessoas considerando as crianças e familiares).

Como tal, a Associação Vida Norte irá promover um Jantar no próximo dia 17 de Março de 2012, que irá decorrer no Hotel Porto Palácio. Pede-se por isso a v/ preciosa ajuda para que o jantar seja um sucesso, conseguindo convidar amigos e familiares a estarem presentes (cada mesa terá 10 a 12 pessoas, no máximo) e a darem a sua contribuição caso não possam comparecer.

É certo que os tempos estão difíceis, mas, pensando bem, é claro para todos que essas dificuldades são mais sentidas por quem menos tem... e a Vida Norte sente-as cada vez mais.

O valor de €80/pessoa tem subjacente o objectivo de ajudar a Associação e, por isso, àqueles que a esta instituição vão pedir ajuda!

O jantar conta com a confirmação da presença do Bispo do Porto, Reverendíssimo Senhor D Manuel Clemente e Dra. Manuela Ferreira Leite na qualidade de Madrinha.

Fico na expectativa de muitas respostas positivas (até dia 3 Março), com amizade,

Domingos Bourbon de Sousa Coutinho


VIDA NORTE
Associação de Promoção e Defesa da Vida e Família
Av. Marechal Gomes da Costa, 516
4150-354 Porto
Tel. 226063046
Geral: geral@vidanorte.org
Direcção: direccao@vidanorte.org
Voluntariado: voluntariado@vidanorte.org
http://www.vidanorte.org/


quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Oferta de bilhetes: FC Porto x CD Feirense

A Associação Comercial do Porto vai colocar à disposição dos seus associados a possibilidade de ganharem um bilhete de entrada para o encontro da 20ª jornada da Liga ZON Sagres 11/12, entre o Futebol Clube do Porto e o Feirense, a ter lugar no próximo Domingo, dia 26 de Fevereiro, pelas 20h15, no Estádio do Dragão.


Para se candidatarem a estas entradas, os associados deverão ligar para o número 223 399 031, entre as 15 e as 17 horas de Sexta-feira, dia 24 de Fevereiro.

Esta oferta está limitada aos 5 (cinco) primeiros telefonemas.

Notas:
- 1 (um) bilhete por associado;
- Apenas serão considerados associados com quotas em dia;
- Levantamento do bilhete efectuado na Portaria do Palácio da Bolsa (Rua Ferreira Borges).

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Oferta de bilhetes FC Porto x Manchester City

A Associação Comercial do Porto vai colocar à disposição dos seus associados a possibilidade de ganharem um bilhete de entrada para o encontro da primeira mão dos dezasseis-avos-de-final da Liga Europa, entre o Futebol Clube do Porto e o Manchester City, a ter lugar na próxima Quinta-feira, dia 16 de Fevereiro, pelas 20h05, no Estádio do Dragão.

Para se candidatarem a estas entradas, os associados deverão ligar para o número 223 399 031, entre as 15 e as 17 horas de Quinta-feira, dia 16 de Fevereiro.

Esta oferta está limitada aos 5 (cinco) primeiros telefonemas.

Notas:
- 1 (um) bilhete por associado;
- Apenas serão considerados associados com quotas em dia;
- Levantamento do bilhete efectuado na Portaria do Palácio da Bolsa (Rua Ferreira Borges).

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Clipping

Para além do orçamento
"Nem mais tempo, nem mais dinheiro. Cumpriremos, custe o que custar". De tanto querer reafirmar o total empenhamento com o que foi assinado, Passos Coelho corre o risco de se condenar à irrelevância: para que precisamos de primeiro-ministro se o ministro das Finanças dá, perfeitamente, conta do recado? Proclamações do género das que têm sido feitas têm esse contra: são limitadas e limitativas em termos de política. E, para continuar a ter alguma viabilidade, Portugal precisa, agora talvez mais do que nunca, de política. Precisa, desde logo, para salvaguardar o maior activo, aquele que mais nos diferencia dos gregos, e que se chama PS. Embora reiterando a sua determinação em cumprir o que foi assinado, Seguro começa a dar sinais de alguma distanciação quanto à interpretação do acordado. É um jogo perigoso para o qual será tanto mais empurrado quanto mais as decisões do Governo facilitarem a vida, e a consequente radicalização, dos sectores à esquerda do PS.

Cumprir, custe o que custar, por mais bem-intencionado que seja, é o simétrico dos slogans imobilistas da esquerda radical e das suas correias de transmissão sindicais.

A verdade é que cumprir não pode ser a qualquer custo. Há um patamar abaixo do qual mais vale não cumprir. Estamos longe de o atingir. Seria uma tragédia. Estamos a falar de economia. No abstracto. Antes, há as pessoas. Como dizia o "Financial Times", há um limite para o que se consegue aguentar e esse limite baixa quando nos sentimos ignorados. São precisas explicações. E sinais. Dada a omnipresença do Estado na vida dos portugueses, é na interacção com ele que alguns sinais positivos podem ser dados. Há pequenas alterações que podem fazer a diferença. Vejamos o caso das bolsas sociais no Ensino Superior. Houve alterações no regulamento que as terão tornado mais dependentes do aproveitamento escolar. Não é esse o problema, bem pelo contrário, mas os tempos de decisão. Suponha que tem um filho candidato ao Ensino Superior. Não vive numa cidade universitária e não sabe se terá condições para suportar a respectiva despesa. Precisa da bolsa. Mesmo que o seu filho consiga a entrada só saberá se terá uma bolsa social dois ou três meses depois. Não faz sentido! O mesmo sucede, num outro plano, com as bolsas de doutoramento, cujos resultados são anunciados já depois dos candidatos terem decidido se começam, ou não, o respectivo curso. No caso das bolsas sociais para candidatos ao primeiro ano, poder-se--ia abrir o concurso por esta altura do ano ou, no mínimo, divulgar a métrica de decisão de modo a que as famílias pudessem ter uma ideia de qual viria a ser o resultado final e, assim, evitar decisões que excluem os mais desfavorecidos de um instrumento crítico para a ascensão social. Além disso, num governo tão empenhado na liberalização da economia, não se compreende que este apoio não seja generalizado aos outros sectores do ensino.

Para melhorar não apenas na sua relação com o cidadão, mas para prestar um serviço melhor e mais eficiente, o Estado deve preservar e dotar-se de pessoas competentes. Reformar o Estado também é isso. Cortar a eito pode ajudar na contabilidade mas não é política. A prazo, paga-se caro. Na administração pública, uma parte do dano estará feito. Tal como nas empresas públicas que não estejam sujeitas a concorrência, seja lá isso o que for. Nas outras, ainda se pode pagar um salário competitivo, que permita atrair gestores competentes. É uma decisão obtusa que esquece que, para além do mercado do produto, há um mercado para os gestores. E esquece, ainda, que foram muitas dessas empresas ditas sem concorrência que acumularam as dívidas que limitam o crédito para o resto da economia.

Servir bem exige dedicação e competência. E reconhecimento. Feitos os cortes mais drásticos, há que investir na definição de uma política remuneratória para a Função Pública que recompense a diferença. Não é fácil, mas sai barato. A gestão orçamental tem de ir para além da álgebra, tem de ser, e ter, política.

albertocastro.jn@gmail.com

 




sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Presidente da Entidade Reguladora da Saúde elogiou a diminuição da mortalidade infantil em Portugal


Jorge Simões, Presidente da Entidade Reguladora da Saúde (ERS), afirmou ontem, no jantar-debate inserido nas “Conferências do Palácio”, que Portugal “melhorou o que já não era considerado possível” pois “diminuiu mortalidade em menores 5 anos (de 6,6 para 3,7‰)”. Apresentando um diagnóstico do sector da saúde, Jorge Simões explicou que “o que não melhorou foi a despesa em saúde” e “ Portugal ultrapassou a média da OCDE”

O Presidente da Entidade Reguladora da Saúde defendeu que a Regulação é “fundamental para garantir o equilíbrio entre as medidas de sustentabilidade, a eficiência e a defesa dos direitos e interesses dos utentes” e identificou que as grandes opções do Plano para 2012-2015 e os objetivos estratégicos para a saúde são “garantir sustentabilidade do sistema de saúde, melhorar a qualidade e o acesso aos cuidados de saúde, fomentar protagonismo dos cidadãos na utilização e gestão ativa do sistema e aprofundar cooperação com CPLP e União Europeia”.

Numa análise ao contexto político, demográfico e económico, Jorge Simões afirmou que “Portugal está envelhecido” e o “índice de dependência dos idosos aumentou” assim como índice de longevidade. Sustentou que “os nascimentos não compensam os óbitos” e “a estimativa para 2010 é negativa”, pois é prevista a “diminuição da população em 2%, decréscimo da proporção de jovens (0-14 anos) para os 13,8% e aumento da população ≥65 anos, para os 20,6%”. Números que levaram o Presidente da Entidade Reguladora da Saúde a defender que o sector da saúde deve “estar mais preparado para dar resposta a uma população ainda mais envelhecida”.

Jorge Simões teve ainda oportunidade de abordar a diretiva do Parlamento Europeu sobre cuidados de saúde transfronteiriços (CST), explicando que por princípio geral está assegurada a mobilidade dos doentes dos Estados-membros (EM) da União Europeia (UE) em relação a cuidados de saúde programados.

Revista "O Tripeiro" - Fevereiro 2012


Camélias, as flores do Porto, em destaque na revista “O Tripeiro” de Fevereiro.

Já nas bancas.

......

P.V.P.: 3,00€ / Assinatura anual: 35,00€

Contacto: 223 399 048 (José Leão)

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Oferta de bilhetes FC Porto x União de Leiria

A Associação Comercial do Porto vai colocar à disposição dos seus associados a possibilidade de ganharem um bilhete de entrada para o encontro da 18ª jornada da Liga ZON Sagres 11/12, entre o Futebol Clube do Porto e o União de Leiria, a ter lugar no próximo Domingo, dia 12 de Fevereiro, pelas 20h15, no Estádio do Dragão.
Para se candidatarem a estas entradas, os associados deverão ligar para o número 223 399 031, entre as 15 e as 17 horas de Sexta-feira, dia 10 de Fevereiro.

Esta oferta está limitada aos 5 (cinco) primeiros telefonemas.

Notas:
- 1 (um) bilhete por associado;
- Apenas serão considerados associados com quotas em dia;
- Levantamento do bilhete efectuado na Portaria do Palácio da Bolsa (Rua Ferreira Borges).

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

"Conferências do Palácio 2011/2012" - Jorge Manuel Trigo de Almeida Simões

No próximo dia 9 de Fevereiro, pelas 19h45, terá lugar no Palácio da Bolsa a 4ª conferência do ciclo “Conferências do Palácio 2011/12”.


Nesta ocasião, o Ex.mo Senhor Dr. Jorge Manuel Trigo de Almeida Simões, Presidente do Conselho Directivo da ERS, levará a cabo uma intervenção subordinada ao tema “O papel dos reguladores na economia portuguesa”.

As inscrições encontram-se limitadas à capacidade da sala e deverão ser efectuadas através do preenchimento e devolução da ficha de inscrição para a Associação Comercial do Porto, até ao dia 5 de Fevereiro.

Mais informações sobre esta iniciativa pelo número 223 399 031 ou pelo endereço electrónico filipaguedes@cciporto.pt

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Oferta de bilhetes FC Porto x Vitória de Setúbal

A Associação Comercial do Porto vai colocar à disposição dos seus associados a possibilidade de ganharem um bilhete de entrada para o encontro da 3ª jornada da Taça da Liga, entre o Futebol Clube do Porto e o Vitória de Setúbal, a ter lugar no próximo Domingo, dia 5 de Fevereiro, pelas 18h30, no Estádio do Dragão.

Para se candidatarem a estas entradas, os associados deverão ligar para o número 223 399 031, entre as 15 e as 17 horas de Sexta-feira, dia 3 de Fevereiro.

Esta oferta está limitada aos 5 (cinco) primeiros telefonemas.
Notas:
- 1 (um) bilhete por associado;
- Apenas serão considerados associados com quotas em dia;
- Levantamento do bilhete efectuado na Portaria do Palácio da Bolsa (Rua Ferreira Borges).