“A sociedade russa estava habituada ao paternalismo do Estado, porque infelizmente na União Soviética os problemas eram resolvidos pelo Estado ou por outra pessoa que não o cidadão”. Esta foi uma das ideias defendidas por Pavel Fiodorovitch Petrovskiy, Embaixador da Federação Russa, no jantar debate no Palácio da Bolsa.
O diplomata frisou ainda que “a crise teve uma influência negativa no país, levou ao congelamento de projectos e evidenciou problemas antigos. A Rússia precisa de primeiro resolver as dependências das matérias-primas e das exportações. E deve tornar-se num país líder na transformação e produção de energia”.
Rui Moreira mostrou acreditar que “A paz e o crescimento da Europa dependem do bom relacionamento com a Rússia. Claro que Portugal não tem dimensão para falar com a Rússia. Ela é o grande urso e as negociações devem decorrer com a União Europeia”.
E sublinhou “este foi sobretudo um jantar de negócios.
A vinda do Embaixador da Rússia mobilizou empresários e personalidades do Porto, que manifestaram interesse em ouvir falar da economia da Rússia. O Porto e o Norte de Portugal têm muitos trunfos para dar a conhecer à Rússia. E existe vontade em promover o turismo e em desenvolver negócios”.
O Embaixador de Israel, Ehud Gol, será o próximo orador convidado das Conferências do Palácio da Bolsa. As Perspectivas de Paz para o Médio Oriente será o tema a abordar na próxima segunda-feira, dia 9 de Novembro, pelas 19h45, no Salão Árabe, do Palácio da Bolsa, no Porto.
Do barco furado ao pedido de Gouveia e Melo
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crítica que lhe fazem é a de não se conhecer o seu pensamento político.
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Há 5 dias
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