segunda-feira, 2 de abril de 2012

Carlos Magno afirmou que a ERC chamou a si o acompanhamento do processo da GFK


Carlos Magno, Presidente da ERC - Entidade Reguladora para a Comunicação Social - afirmou ontem, à entrada do jantar-debate inserido nas “Conferências do Palácio”, que a “A ERC chamou a si o acompanhamento do processo “ do questionamento da GFK pelas televisões nacionais relativamente à medição de audiências.

Na sua primeira intervenção pública após ter tomado posse, Carlos Magno explicou que “A ERC tomou uma atitude preventiva e optou por recolher o máximo de informação”, desenvolvendo conversas de bastidores. Referindo-se à polémica gerada em torno dos valores de medição apresentados pela GFK, o Presidente da ERC enfatizou que “seria bom para o público que se soubesse os números” correctos das audiências.

“O papel do regulador não é um papel de palco” e a ERC pretende “ ajudar o sistema mediático português” explicou Carlos Magno, que se mostrou optimista com o futuro revelando que, em relação ao processo da GFK, espera ver como os acontecimentos evoluem esta semana, acreditando que “daqui para a frente haverá números mais credíveis”.       

Carlos Magno afirmou que “o nosso sistema mediático é frágil e vive de uma guerrilha permanente”. Declarou que os meios de comunicação social têm uma “agenda cartelizada” e discutem o mesmo assunto e alertou para a necessidade de se “fazer alguma coisa acontecer para Portugal fazer melhor”.
“Há regras e o poder editorial passa pelos jornalistas definirem o que é ou não notícia” expôs. E, defendendo a mudança, sustentou a necessidade de “a sociedade portuguesa perceber que a democracia não existe se não houver um sistema mediático forte” e auspiciou que “estamos na véspera de uma grande batalha”.

Abordando as funções e o papel da ERC, Carlos Magno frisou o objectivo de defender o cidadão do abuso dos media, a necessidade de ser introduzida racionalidade no sistema mediático, e  finalizou o discurso focando a necessidade de existir “mais liberdade para todos e mais liberdade para os cidadãos, para se defender de algum poder excessivo que alguns media têm”.

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