segunda-feira, 20 de agosto de 2012

EPI- APFAPE: Gabinete Pró Emprego


Na prossecução dos objetivos da EPI- APFAPE, que trabalha na melhoria da qualidade de vida das pessoas com epilepsia e respetivos cuidadores e, em articulação com a Liga Portuguesa Contra a Epilepsia, a EPI promove vem promover o seu novo projeto que resulta da candidatura ao financiamento promovido pelo Instituto Nacional de Reabilitação – INR - Gabinete Pró-emprego!

A intervenção do Gabinete Pro Emprego visa colaborar ativamente na promoção da integração ocupacional/ profissional da pessoa com epilepsia, fazendo um acompanhamento individualizado e em articulação estreita com as entidades que atuam na área da integração/ formação profissional, e auxiliar na gestão de verbas governamentais que tenham um impacto positivo – potenciar a integração profissional.
Gabinete Pró Emprego pretende colmatar as fragilidades no aconselhamento vocacional da pessoa com epilepsia realizada pelos organismos públicos e angariar entidades patronais disponíveis para conhecer a realidade da epilepsia e integrar colaboradores com epilepsia.
Pretende-se implementar um Serviço de Orientação Ocupacional e Profissional para maiores de 16 anos, complementando as medidas promotoras de emprego apoiado para pessoas com deficiência e limitação do IEFP:
·         Orientar e integrar 60 candidatos no percurso profissional ou ocupacional, de acordo com a sua situação clínica, habilitações académicas e áreas de interesse;
·         Orientar os candidatos para aumentar o nível de escolaridade;
·         Sensibilizar as entidades de apoio a Emprego (Centro de Emprego, UNIVA) para a relação entre os vários tipos de epilepsia, riscos laborais associados e profissões desaconselhadas;
·         Contribuir para uma adaptação da oferta formativa ao perfil do candidato com epilepsia;
·         Angariar empresas e associações “amigas” da pessoa com epilepsia para integração de estágios, contrato de emprego de inserção, entre outras medidas de integração.

O projeto permitirá promover a capacitação e a integração das pessoas com epilepsia no mercado de trabalho. Em termos de resultados:
- potencial no aumento da escolaridade ou experiência profissional;
- potencial de integração após conclusão no local de acolhimento;
- maior sensibilização das entidades empregadoras para integrar pessoas com epilepsia;
- melhorar a resposta das estruturas de Centro de Emprego, Agência de recrutamento e Univa;
- prevê-se que a abordagem sobre a patologia junto das entidades que avaliam e encaminham pessoas para o mercado de trabalho se traduza numa crescente adequação das respostas que vão encontro das necessidades; bem como a sensibilização às empresas amigas, evitando situações de discriminação ou não contratação com base na epilepsia.

Sobre a EPI:
EPI desenvolve ações de âmbito nacional, através das suas delegações do Porto (Sede), Coimbra e Lisboa e tem como objetivos promover a saúde, o bem-estar social, e a integração socioprofissional e ocupacional das pessoas afetadas por qualquer forma de epilepsia e a defesa dos direitos das pessoas afetadas por qualquer forma de epilepsia.
É objetivo da EPI a promoção de serviços que forneçam uma reposta adequada à população com Epilepsia, indo de encontro às suas necessidades. Faz parte dos objetivos da EPI criar e manter as atividades que permitam divulgar conceitos e atitudes que combatam a ignorância e contrariem os preconceitos associados às epilepsias; propor medidas legislativas, regulamentares ou outras que respeitem os legítimos interesses das pessoas afetadas por qualquer forma de Epilepsia; editar, em qualquer suporte, material informativo e pedagógico sobre as epilepsias; criar estruturas ou serviços próprios para alcançar os objetivos.

Sobre Epilepsia e Emprego:
Estima-se a prevalência da epilepsia em 500 milhões de pessoas em todo o mundo e cerca de 50 mil em Portugal, o que representa cerca de 1% da população. Segundo Lima (1998), os estudos sobre a incidência da epilepsia são raros, dadas as dificuldades de manter em observação uma população considerável ao longo dos anos, as baixas taxas esperadas e a dificuldade de diagnosticar a doença, imediatamente após as primeiras manifestações. Ainda de acordo com o autor, não são de prever grandes variações em relação aos estudos na literatura mundial. Assim, os números da investigação sugerem que as pessoas com epilepsia têm atualmente mais problemas em encontrar emprego do que a população em geral.
Embora os números da investigação variem, as taxas de desemprego são, geralmente, superiores para as pessoas com epilepsia, comparadas com as da população em geral.
A maioria dos profissionais que trabalham na assistência à epilepsia refere que a maior parte das pessoas com epilepsia pode e deve ter um rendimento tão bom como qualquer outra pessoa, contudo, esta mensagem ainda não é amplamente aceite.

Para mais informações, contactar: 
EPI Porto
Avenida da Boavista, 1015, 6º S 601
4100 – 128 Porto
Tel./Fax 226054959
epiporto@epilepsia.pt
Técnica Responsável: Dra. Cristina Silva

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