O Estado deve contribuir para aumentar a produtividade e a elevação da competitividade. Esta foi uma das ideias sustentadas na passada quinta-feira, dia 2 de Junho, por António Saraiva, presidente da CIP – Confederação Empresarial de Portugal -, no jantar-debate que encerrou o ciclo “Conferências do Palácio”.
No Salão Árabe do Palácio da Bolsa, António Saraiva explicou que foram a falta de competitividade da economia e o despesismo público que colocaram o país na actual situação e motivaram a necessidade de intervenção externa. “Vivemos acima das nossas possibilidades e não fomos capazes de mudar de vida no tempo certo” e a “ajuda externa tornou-se inevitável”, esclareceu.
“A recuperação será lenta e penosa”, a menos que sejamos “capazes de vender mais e melhor nos mercados externos”, defendeu o presidente da CIP. “40% do nosso PIB faz-se com o esforço das empresas”, mas das “360.000 empresas, apenas 17.700 exportam”. Apesar de expor que as exportações são uma grande oportunidade e um grande desafio para as empresas, António Saraiva acredita que Portugal deve trabalhar de forma diferente para “perspectivar um futuro mais promissor”.
António Saraiva afirmou ainda que “A Troika diz-nos o que fazer, mas cabe-nos a nós decidir como fazer” e o Governo “deve ter a humildade de consultar as empresas”.
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